Por Marcelo Souza, Sócio-Diretor do Grupo Soulan.
Recentemente, o “mundo do RH” se agitou com a notícia publicada no Glassdoor de que mais de 15 empresas passaram a não exigir o diploma de nível superior de candidatos às suas oportunidades de emprego, incluindo a Apple e o Google. O que isso realmente muda na sua vida?
Antes de responder à questão, devemos ter claro que essa é uma mudança nas unidades norte-americanas dessas empresas, mas que certamente vão ditar uma tendência para as filiais em outros países, inclusive no Brasil, impactando, em um futuro breve, o mercado como um todo.
Outro ponto que devemos ressaltar é que o fato de não exigirem um diploma não significa que as empresas não farão mais nenhuma exigência com relação ao conhecimento dos profissionais. Muito pelo contrário, com essa proposta, o que elas demonstram é que o diploma deixa de ser sinônimo de conhecimento, e esse terá de ser comprovado na prática, tanto durante o processo seletivo quanto no dia a dia do trabalho.
Além do mais, essas empresas já compreenderam que, em um mundo em constante transformação e com uma série de diferentes formas de se adquirir conhecimento, o mais importante não é “onde” ou “de que forma” o profissional adquiriu esse conhecimento, mas sim se ele realmente consegue desenvolver suas atividades, e principalmente se tem a capacidade de colocar todo conhecimento em prática.
Com essa decisão, essas empresas passam a dar maior importância não ao que você sabe, mas à sua capacidade de perceber o que precisa aprender e sua disposição para isso – o chamado learn agility, que está diretamente relacionado à
Ou seja, a decisão mostra que, tão importante quanto o que sabemos, é conseguir colocar em prática todo conhecimento adquirido, além de nossa capacidade de perceber as mudanças ao nosso redor para entender o que precisamos aprender, de forma que possamos apoiar as empresas a estarem sempre atualizadas.
Na prática, essa atitude nos remete à Teoria da Evolução de Darwin, segundo a qual não é o mais forte ou o mais inteligente que sobrevive, mas sim o mais adaptável!
E você, está preparado para se adaptar a essas mudanças?
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