Expansão empresarial: recrutamento rápido com excelência
Em ciclos de expansão acelerada, contratar com pressa e sem método costuma resultar em turn over alto, absenteísmo e queda de produtividade. Segundo estudo da Gallup, esse custo pode variar da metade até o dobro do salário anual por colaborador substituído. A solução para esse desafio está na adoção de práticas de recrutamento e seleção que combinem experiência do candidato, alinhamento preciso de perfil, automação com critério, uso inteligente de dados e governança.
Jornada do candidato e engajamento
Tudo começa pela jornada do candidato. Agilidade nos retornos, inclusive nos negativos, e comunicação clara de etapas e prazos aumentam o engajamento. Além disso, a transparência sobre o andamento do processo reduz desistências e impacta positivamente a retenção e a performance.
Além disso, controlar custos é igualmente crucial: não se trata de “baratear” a seleção, mas de reduzir retrabalho e ampliar a assertividade do processo. Para tanto, é fundamental garantir um briefing inequívoco com os decisores, investir em captação ativa para alcançar talentos fora do radar e automatizar triagem, agendamento e comunicação. Dessa forma, é possível liberar os gestores para participarem da seleção apenas nas etapas de maior valor agregado.
Métricas, prioridades e resultados
A mensuração contínua de “time to hire” e “cost per hire” evidencia gargalos. Segundo a Society for Human Resource Management (SHRM), o custo médio por contratação gira em torno de US$ 4.700, reforçando que ciclos longos ou mal calibrados pesam no orçamento. Em estruturas de Recruitment Process Outsourcing (RPO) bem desenhadas, relatórios periódicos dão visibilidade ao funil e elevam a previsibilidade desses custos.
A priorização das vagas críticas deve considerar a urgência da empresa, destravando projetos, formação de times e mantendo as operações. Já o impacto da ausência gera riscos para metas, faturamento e planejamento. O uso de tecnologia e analytics nos processos permite reordenar pipelines em tempo real e redesenhar ou encerrar buscas quando o custo deixa de compensar. O que valida a estratégia são os resultados pós-contratação: a performance do novo colaborador, com comparativos “antes e depois”, o feedback da gestão, a retenção nos primeiros ciclos e o Retorno sobre Investimento (ROI).
É importante ressaltar que, ao cuidar da experiência do candidato, acertar o briefing e automatizar o que não agrega via RPO, o recrutamento se transforma. Assim, ele deixa de ser um gargalo e se torna um motor de expansão, com custos previsíveis, qualidade comprovada e impacto mensurável. Além disso, esse serviço também fortalece a retenção, pois desde o início combina assertividade com o que mais importa em seleção: o tratamento humanizado aos candidatos.
Nicolas Pereira é Gerente de Contas do Grupo Soulan
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